Quantidade vendida no mercado em 2010 foi 140% superior à permitida.
Entre 1998 a 2010, comércio da espécie movimentou US$ 13 bi no mundo.
Levantamento realizado pela organização ambiental Pew Environment Group, dos Estados Unidos, aponta que a comercialização do atum-rabilho (Thunnus thynnus) em 2010 foi 140% superior à cota permitida pela Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT na sigla em inglês), fato que pode ser uma ameaça à preservação da espécie.
De acordo com a análise, em 2010 o mercado poderia comercializar apenas 13.525 toneladas deste peixe, muito utilizado na Europa e na Ásia (principalmente na produção de sushi), mas foram vendidas 32.564 toneladas. Estes índices não levam em consideração os exemplares capturados e ofertados pelo mercado negro.
Este peixe corre risco de extinção de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN da sigla em inglês). O atum-rabilho chega a ter quatro metros de comprimento e pesar 250 quilos. Devido à ocorrência de sobrepesca (retirada acima do que é permitido por órgãos ambientais) em algumas regiões, a espécie pode ser uma das primeiras a desaparecer.
O estudo da Pew Environment Group aponta que se os países membros da comissão internacional não desenvolverem um sistema de documentação eletrônica para controlar a venda da espécie, o combate à pesca ilegal ficará mais difícil. Além disso, a ONG cobra medidas punitivas para práticas ilegais.
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