A descoberta do okapi Okapia johnstoni deu-se no início do século XX, mas ele continua sendo um dos animais menos conhecidos pelos zoológicos e caçadores. Foi graças a um inglês. Sir Harry Johnston, e às boas relações que ele mantinha com os pigmeus, que se veio a conhecer o okapi em 1900.
Os okapis só são encontrados nas florestas do Nordeste do Congo, em altitudes compreendidas entre os 500 e 1000 metros. Ocasionalmente, podem subir a maiores altitudes, mas regressam sempre passado pouco tempo.
Os okapis têm corpo escuro, com riscas brancas bem visíveis nas patas. A forma do corpo é semelhante à da girafa, embora o pescoço dos okapis seja muito mais curto. Ambas as espécies possuem línguas muito longas (aproximadamente 30 centímetros de comprimento), azuis e flexíveis, que usam para retirar folhas e rebentos das árvores. A língua é tão longa que lhe permite lavar as pálpebras e limpar as orelhas com ela; juntamente com a girafa, são os poucos mamíferos que conseguem lamber as próprias orelhas. Os machos possuem pequenos chifres cobertos de pele.
Os okapis têm um comprimento de 2 a 2,5 metros, e uma altura de 1.5 a 2 metros nas espáduas. O seu peso varia entre 200 e 250 quilos. São animais essencialmente diurnos e solitários, juntando-se apenas para acasalar. Dão à luz apenas uma cria de cada vez, que pesa cerca de 16 kg, após um período de gestação de 421 a 457 dias. As crias são amamentadas por até dez meses, atingindo a maturidade entre 4 e 5 anos de idade.
Os okapis não estão classificados como espécie em perigo de extinção, mas são ameaçados pela destruição do seu habitat e pela caça furtiva. O trabalho de proteção no Congo inclui a continuação do estudo do comportamento do okapi, e levou à criação em 1992 da Reserva de fauna dos okapis.
Muito triste saber que a cada dia que passa muitas espécies de animais e outros seres estão sumindo por causa das ações do homem. Conhecia esse animal há algum tempo mas nunca pensei que chegaria ao ponto de ficar ameaçado..
É muito triste mesmo. O homem deveria dar mais valor aos animais!
Postar um comentário