domingo, 24 de fevereiro de 2013

Malaquita a super pedra


Malaquita, um mineral com sistema cristalino monoclínico. Suas cores resultam de alterações provocadas por minérios de cobre e é encontrada frequentemente em associação com azurita, o que muda sua cor original para uma mescla de verde e azul. Era muito usada como pigmento mineral em pinturas verdes e faraós do Antigo Egito as usavam dentro de seus turbantes, pois acreditavam que seu uso aumentava sua sabedoria e poder.

Fonte: Universo Racionalista

Incrível Pomacea, ovos indigestíveis



Ovo de um caramujo de água doce (Pomacea sp.) da família dos ampularídeos (Ampullaridae), encontrados em rios e lagoas da América do Sul; as cores dos ovos variam de rosa-clara a vermelha ou amarelado, dependendo da espécie. As cores são para indicar toxicidade (aposematismo) e assim afugentar predadores, pois os ovos acabam ficando muito expostos em galhos e plantas próximos às águas.

Fonte:http://snailbusters.wordpress.com/2010/12/27/pomaceas-incredible-indigestible-eggs/


Megabats



"Megabats" é como são conhecidos os indivíduos da família Pteropodidae, da qual várias espécies são encontradas principalmente na Ásia e podem chegar a medir até cerca de 1,5M de envergadura das asas. Apesar de parecerem assustadores para algumas pessoas, eles são inofensivos, se alimentando apenas de frutas e néctar de flores. A espécie Raposa-voadora (Pteropus vampyrus), por exemplo, está quase ameaçada de extinção, devido a caça por sua carne e o fato de que são mortos por agricultores que os consideram pestes por comer das plantações.

Fonte;http://www.iucnredlist.org/details/18766/0

domingo, 9 de setembro de 2012

Insetos que realiza fotossíntese




Afinal foi confirmada a capacidade da superfamília dos afídeos de realizar fotossíntese de acordo com o artigo “Light- induced electron transfer and ATP synthesis in a carotene synthesizing insect” publicado na revista Nature desta semana pelos pesquisadores franceses Jean Christophe Valmalette, Aviv Dombrovsky, Pierre Brat, Christian Mertz, Maria Capovilla e Alain Robichon.Tudo indica que nossos livros de Biologia sofrerão nova revisão este ano, principalmente no que tange à diferenciação entre animais e vegetais.
A superfamília dos afídeos, que incluem os pulgões apresentam características no mínimo desconcertantes. Além dessa suspeição de captar DNA de outros seres, são capazes de realizar partenogênese. Em outras palavras as fêmeas dessa superfamília procriam sem precisar de machos que as fecundem. Assim, as fêmeas podem nascer grávidas e depois parir essas crias que também nascem grávidas, e assim sucessivamente.
Agora, essa insólita superfamília figura também na galeria dos seres autotróficos. Em outras palavras são capazes de realizar a elaboração de nutrientes, de maneira análoga a das plantas, por meio de um processo muito similar ao da fotossíntese.
De acordo com o citado artigo da Nature esses insetos são os únicos entre os animais capazes de sintetizar pigmentos chamados carotenoides. Pigmentos esses, típicos de vegetais, responsáveis pela regulação do sistema imunológico e também pela elaboração de grupos de vitaminas, tais como a vitamina A, por exemplo.
Sem dúvida é uma adaptação singular do fenótipo dessa espécie de afídeo denominada Pisum acyrthosiphon, com comportamento selecionado em condições de baixa temperatura e caracterizada por uma aparição notável de uma cor esverdeada que se altera para o amarelo-avermelhado.
A produção desses pigmentos carotenoides envolvem genes bem específicos responsáveis, por exemplo, pela ação de cloroplastos típicos dos vegetais e surpreendentemente presente no genoma do pulgão, provavelmente por transferência lateral durante a evolução.
A síntese abundante desses carotenoides em pulgões sugere um papel fisiológico importante e desconhecido muito além de suas clássicas propriedades antioxidantes.
O artigo relata a captura de energia luminosa durante o processo metabólico por meio da foto transferência de elétrons induzida a partir de cromóforos excitados. Os potenciais de oxirredução das moléculas envolvidas neste processo seriam compatíveis com a redução do NAD + coenzima. Em, outras palavras, um sistema fotossintético – que mesmo sendo rudimentar – é capaz de utilizar esses elétrons foto-emitidos no mecanismo mitocondrial a fim de sintetizar moléculas de ATP, ou seja, fornecer energia útil para sustentar o organismo em seu ciclo vital.
Além de modificar os conceitos clássicos em nossas aulas de Biologia essa descoberta promete elucidar, entre outros enigmas da ciência moderna, a forma como a vida tem evoluído em nosso planeta.
Fonte: Hyperscience.com

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O magnífico badejo quadrado (Mycteroperca bonaci)



Encontrado em todo o Brasil e em outros países do Atlântico Oeste, esse peixe se alimenta de lulas e peixes quando adulto e de camarões e outros crustáceos quando jovem. É um predador de topo, podendo atingir até 1,5m de comprimento e pesar 100kg! Infelizmente exemplares grandes como estes, de alto valor econômico, são atualmente raros! 

Uma curiosidade desse peixe é que existem muitas fêmeas quando eles são jovens e algumas se transformam em machos depois de adultos. Nessa bela foto temos também um coral orelha de elefante (Phyllogorgia dilatata), como pano de fundo para um badejo quadrado jovem. Bom final de semana a todos!

Foto de Heraldo Carvalho, tirada em Búzios (RJ). Fonte Coral Vivo