terça-feira, 18 de outubro de 2011

Proteus: a prova viva da evolução

A mitologia eslava dizia que estas criaturas eram filhotes dos dragões que moravam embaixo da terra.

Proteu – um dos deuses da mitologia grega. Filho de Poseidon e, portanto, uma das várias divindades da água. É dai que vem o nome desta salamandra de rio, Proteus anguinus.








O Proteu é um Anfíbio que tem o corpo alongado e possui duas brânquias vermelhas que parecem pernas. Mede entre 20 e 30 centímetros. Possui dois minúsculos olhos quando nascem que, depois de três meses penetram na pele e desaparecem.
Essa degeneração dos olhos está de acordo com a maeira de viver do proteu. Ele é um habitante de cavernas, encontrado perto de cursos de água subterrâneos ou em poços profundos. Enterrado entre pedras, está sempre no escuro. Se o proteu é repentinamente exposto à luz, ele escurece e pode morrer.

Endêmico das cavernas Bálcãs, no sul da Europa, este animal é cuidadosamente adaptado ao seu ambiente – águas frias quase sem luz.
O Proteus é tecnicamente um anfíbio, podendo respirar pelas brânquias externas, pele ou, em último caso, pelos pulmões rudimentares. Mas, ao contrário dos demais anfíbios, estes animais passam a vida inteira na água.
Não possui nenhuma pigmentação na pele, parecendo-se com uma salamandra branca ou, como já foi chamado, “um embrião humano”. O corpo é comprido e esguio, como o de uma serpente. Mas o Proteus, ao contrário das cobras, tem pequenas patas – as da frente com três dedos e as de trás com dois. Ele nada retorcendo o corpo como uma enguia.

Curiosidade:
O animal pode passar até dez anos sem comer nada, outra adaptação importante para um ambiente com a comida escassa; Estima-se que sua média de vida seja 58 anos – alguns cientistas dizem que pode chegar a 100 – o que é um número extremamente alto para um animal pequeno.
1 comentários:
Anônimo disse...

Muito interessante.

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